segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Psicologia da educação

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO é  o segmento de estudos e pesquisas visando descrever e orientar os estudiosos e profissionais  no processo psicológico presentes no mundo da educação.
São seus teóricos:
Sigmund Freud, Jean Piaget, Burrhus Frederic Skinner, Carl Rogers, Lev  Vygotsky, Alexander Luria, são precursores , referencias dos estudos em Psicologia da Educação.
Cada um destes teóricos  são comuns aos cursos e práticas de Pedagogia, quer seja no nível normal, superior e demais licenciaturas, tem em seus princípios, estudos e experiências vertentes do pensamento psicológico educacional.
São comumente estudados, e aplicados suas teses de Psicologia da Educação, além de referir-se á educação da criança, mas também do adolescente e até mesmo do adulto.
FREUD
Surge com ele a psicanálise como instrumento de compreender o fenômeno educativo através da noção do inconsciente
PIAGET
Ele formula a idéia de que o conhecimento é resultado da interação entre o sujeito e o ambiente, tentando explicar a interação construtiva da criança com o ambiente.
BURRHS
Traz para o mundo da pscicologia o significado da conduta e do comportamento, tem no modelo Behaviorista de que o comportamento tinha uma resposta a um estímulo
CAR ROGERS
Criador da linha teórica conhecida como Abordagem Centrada na Pessoa, (ACP), o que traz  como conceito de que o conhecimento da subjetividade de seus pacientes esta centrada na pessoa, o que até então pensava-se que os psicólogos e psiquiatras tinham a relação de poder  terapeuta-cliente.
ALEXANDER LURIA
Especialista em Psicologia do desenvolvimento, foca com centro de seus estudos noções de causalidade e pensamento lógico, vinculando o sistema nervoso central
LEV VYGOTSKY
Para Vygotski, o desenvolvimento cognitivo do aluno se da por meio da interação social, ou seja a interação com outros indivíduos e com o meio.
PERGUNTAS E ARTIGO

1º) Qual a influência do ambiente do lar, da atenção maternal (mãe ou pai),e o ambiente da sala de aula, e do Professor como educador.
2ª) No ambiente escolar, o grupo como ambiente geral, não a sala de aula, mas o prédio escolar, a área de lazer, e de recreação como poderá ser atrativo para o aluno na fase da educação básica, (analise do ambiente como edificação, decoração, cores, etc...)
3ª) A idade, aparência, e linguagem do Professor tem de se moldar ao nível do aluno nesta fase, (considerando sua formação e ambiente que vive)

ARTIGO
Estes questionamentos tem como principal fonte a Instituição de Ensino e sua comunidade, vizinhança, e meio social.
Para tanto se compararmos as Instalações de  em áreas mais carentes, outras em áreas classe média, e outras em áreas nobres teremos com certeza exemplos de resultados surpreendentes, uma vez que todo o conjunto se interagem de forma a se completarem para o atrativo ao aluno, como para sua continuidade e, obviamente além do seu aproveitamento
Temos hoje exemplos na própria região do ABC, e outros municípios vizinhos de exemplos de entrosamento do aluno, da edificação bem como dos pais e da sociedade em que convive,, temos um grande exemplo em bairros, prefeituras, que interagem com os alunos em criação de desenhos e trabalhos manuais e ampliam pintando na sua fachada ou muros de fechamento, com isto atrai o aluno como a teoria de Piaget, que formula a idéia de que o conhecimento é resultado do processo da interação  entre o sujeito e o ambiente circundante
Deste mesmo modo, trazemos     á tona o Aluno, o Ambiente, e agora o Professor, de que forma sua formação, não curricular, mas de formação social, como classe de origem carente, classe média, classe mais abastada no seu processo de ensino, formação, estágio e seu dom como professor, consegue enfrentar a diferença destas situações de ausência de edificação adequada, compatível, e em outras até carentes.
Não vamos nos remeter a lugares distantes e remotos, mas a própria periferia do nosso Estado.
PROBLEMATIZAÇÃO COLOCADA
BURRHUS FREDERIC SKINNER
BEHAVIORISMO RADICAL – Comportamento em função das inter-relações ambiente(cultura) e a História de vida do indivíduo
Na prática podemos confundir a influência do ambiente e da história apenas como meio físico onde o indivíduo vive, viveu, e pretende viver.
Mas a teoria Behaviorista é unicamente do ambiente como cultura onde e o que vive o individuo, e sua história refletirá.
Em geral podemos exemplificar não por ambientes carentes, mais ou menos abastados, mas pelo seu ambiente de cultura, de sociedade, de comunidade, de convivência, se olharmos para os rincões do sertão veremos comunidade de pessoas com as dificuldade sociais de uma carência presente e constante porém mantém a cultura e tradições locais e de seus antepassados, formando assim o indivíduo com a sua integridade social, quer seja moral, cultural, ou mesmo de caráter quanto á sua honestidade dentro dos mesmos padrões de seus pais, avós ou em geral de seus ancestrais se quisermos limitamos á 4ª ou 5ª geração.
O ambiente como a raiz de seus conhecimentos culturais e práticas de seus familiares como primeira sala de aula, ou seja quando seus pais,tios, avós são os exemplos e até mesmo seus irmãos maiores mais velhos.
A prática da sua volta como cultura fará a formação da história de vida do individuo, e com certeza influenciará a sua formação como um todo

BEHAVIORISMO
ESTUDO DO COMPORTAMENTO HUMANO
ARTIGO



O UNIVERSO DO ALUNO É ELE, NÃO OS PAIS, OU O PROFESSOR,
SEU MAIOR MESTRE É A CURIOSIDADE
A sociedade atual evoluiu em  seu lado social, mas muito mais e de forma decisiva pela lado tecnológico, e é simples observarmos e constatarmos de que o aprendizado hoje esta voltado pela convivência, pela prática, do que pelo próprio processo de ensino ou de educação social familiar.
Basta olharmos dentro de nossa própria vida diária e cotidiana, sabemos manusear o celular apenas pelo seu uso constante, e de explorarmos com  nossa curiosidade
Este exemplo é possível nos transportamos também para o processo de aprendizado convencional, ou seja aluno professor e sala de aula.
Não se pode negar que esta evolução se faz presente e necessária até por olharmos apenas para o  mundo internacional, conhecemos culturas milenárias e avançadas em tecnologia e no convívio social.
Entretanto verificando todas as teses dos teóricos podemos visualizar uma importante constatação, a de que a família, o meio social, a convivência familiar perdeu-se neste hiato de tempo entre a evolução tecnológica e social.
Se olharmos a teoria de Behaviorismo onde seu propositor BURRUHS FREDERIC SKINNER, traz como uma reflexão de que o comportamento como ambiente(cultura), e a vida do indivíduo desperta a atenção de que a criança quando vivendo no meio da família com uma convivência segregada e a sua história passada, não esta presente no dia á dia, ele ira mudando gradativamente o respeito, a educação e seus princípios mínimos básicos.   
Para refletirmos olhemos dentro de casa, o menino almoça, janta, com um prato  suportado com uma mão, e se alimentando com gestos automatizados de leva e vai e vem, sem tirar os olhos da TV, do VIDEO GAME, exemplo este da própria mãe que não para de ver a NOVELA, assim o almoço ou jantar que é uma cerimônia e um exercício e prática de costumes de união da família, e de gestos de educação, digestão, alimentação e de convívio social da família.
Ainda hoje quando vamos almoçar ou jantar fora, em um restaurante, ou churrascaria encontramos também um enorme TV., e lá se vai a atenção familiar.

O que um professor acha da escola atualmente

Entrevista da professora  Marcilene Perandini Paes feita pelos alunos do blog. 

1 - O que você espera quando começar a lecionar?
R: Espero poder passar um pouco daquilo que aprendi para meus alunos e sempre despertar o interesse em aprender. Quero que eles sempre se lembrem de mim como uma ótima professora.
2 - Qual o seu maior objetivo dentro de sala de aula?
R: Fazer com que meus alunos aprendam cada dia uma coisa nova.
3 - Como você acha que deve ser a interação pai/professor/aluno?
R: Deve ser uma relação onde o respeito seja algo imprescindível. O pai deve estar sempre ciente do que acontece com seu filho, e o professor também deve saber algumas informações sobre o aluno para poder ser trabalhado em sala de aula.
4 - Você acha que o ensino pode sofrer mudanças ao longo do tempo?
R: Sim, acho que o ensino tem muito que melhorar e avançar, as escolas devem dar suporte para seus professores, tanto na parte pedagógica como na parte de material para desenvolver atividades com seus alunos.
5 - Com todas as dificuldades que um professor enfrenta nos dias de hoje, você acha o salário justo?

R: Não. Muitos professores sofrem para dar aulas para seus alunos, principalmente no norte do nosso país, a frase ‘’ O professor merece um salário de um deputado e o prestigio de um professor de jogador de futebol’’ descreve tudo o que penso em relação a nossa profissão no Brasil, muitas pessoas não se dão conta que sem um professor as outras profissões não existiriam, pois sem um professor não teria como ser passado nada para nenhum aluno de nenhuma idade. Bons salários indicam que a instituição investe nos melhores professores do mercado.

6- O que você pretende fazer para ser a diferença?
R: Acima de tudo entender o meu aluno e as dificuldades que ele apresenta em sala de aula, para assim, poder fazer um trabalho satisfatório com ele. Trabalhar de forma divertida, pois assim muitas coisas conseguem ser fixadas de forma mais rápida na cabeça das crianças.
7 - Você acha que o aluno deve ter auxilio dos pais nas tarefas de casa ou ele deve fazer sozinho, mesmo que erre?
R: Não. O aluno deve arriscar fazendo sozinho a tarefa já mostra certa independência, quando criança são muito dependente de seus pais, então e conseguir fazer a lição de casa sem a ajuda deles já mostra que eles estão ‘’prontos’’ para desenvolver algumas atividades sozinhos. Mesmo que erre o pai deve deixar que ele tente, se perceber pode sim dar algum auxilio, assim como a professora daria em sala de aula, mas sempre deixando com que a criança desenvolva a maior ou toda parte sozinha.
8 - Você acha que a escola deve estar sempre em contato com os pais para passarem tudo que diz respeito ao seu filho?
R: Sim, pois às vezes o pai não sabe de certas atitudes do filho e precisa estar ciente de tudo que acontece, muitas vezes por trabalharem muito não são sempre presente na vida dos filhos, e com esse feedback dado pela escola ele vai se atentar a coisas que ele muitas vezes nem tinha notado.
9 - O que você espera da Coordenação e Direção da escola?
R: Parceria. Um trabalho para ser bem feito deve ter sempre um grupo em sintonia, devemos respeitas a hierarquia e com isso desenvolver trabalhos para o melhor aproveitamento da escola e dos alunos, Coordenação e Direção devem estar sempre presente nos projetos dos professores e dar todo auxilio que eles precisam, devem também orientar qual a melhor maneira de trabalhar com os alunos.
10 - Você acha que a escola deve manter professores antigos no quadro de funcionários?
R: Sim. Uma escola onde tem um grande rodízio de funcionários pode passar uma imagem não muito boa, e isso pode interferir no desenvolvimento da mesma, a escola deve estar sempre valorizando o seu educador.
11 - Em sua opinião, qual a importância da educação infantil?
R: A educação infantil é onda a vai dar inicio a aprendizagem em sua vida, vai desenvolver suas capacidades motoras, afetivas e relação social. O contato das crianças com seus educadores já é um aprendizado, a criança desenvolve autonomia fazendo com que ela perceba que ela é capaz de interferir no meio onde ela vive.
12 - O que é mais importante aprender nessa fase? 
R: Nessa fase tudo a criança aprende brincando, pois é a maneira que elas conseguem assimilar as coisas. Elas irão aprender as cores, letras, músicas, irão trabalhar com tintas, muitas vezes vão dizer que elas só brincam e não aprendem nada, mas é brincando que elas irão se desenvolver.
13 - O que isso pode trazer de benefícios para elas em curto e longo prazo?
R: Em curto prazo: Elas vão interagir com seus colegas da sala, vão aprender coisas novas e acima de tudo vão estar se desenvolvendo. Longo prazo: Muitas das brincadeiras, músicas e jogos elas vão levar para o resto da vida, pode passar anos, às vezes essa criança já se tornou um adulto, pode não lembrar de todos os detalhes de como era a sala de aula, o nome de todos os seus colegas ou até mesmo o nome da professora, mas muitas vezes lembraram do nome de um livro, uma música e uma brincadeira que foi feita com ela e isso prova que a escola contribuiu para o seu crescimento.
14 - Qual o seu recado para o professor da educação infantil?
R: Eduque com muito amor, deixe seus alunos sentirem esse amor. Não faça nada sem vontade, a sala de aula é sua casa, é onde você poderá colocar todas as suas idéias em praticas, respeite seu aluno e imponha respeito também. Viva o sonho de ser professor!

Eu, Marcilene Perandini Paes, portadora do RG 24.315.184-6 e CPF 161.647.748-29, autorizo que essa entrevista seja publicada no blog ‘’Pensadores da Educação’’

São Bernardo do Campo 01/11/2013.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Não basta querer mudar o mundo!!!


"Não basta querer para mudar o mundo. Querer é fundamental, mas não é suficiente. É preciso também saber querer, aprender a saber querer, o implica aprender a saber lutar politicamente com táticas adequadas e coerentes com os nossos sonhos estratégicos”. Paulo Freire (1997)

 

QUERER:

Ter intenção; ou vontade de; almejar: manifestar vontade ferrenha

Já desde os primórdios do mundo, o que movimenta o homem, e a criação das coisas, é o QUERER, mas com o sentido mais filosófico do que material, o que impulsionou a evolução da sociedade foi o querer das coisas.

 

Em primeiro momento espiritual, com a adoração aos deuses, sempre lhes pedindo algo., depois a necessidade dos prazeres, e da sobrevivência, o querer por bens, condições, e qualidade de vida, surge então o querer das coisas.

 

Com a evolução desta sociedade, idade antiga, revolução industrial, inventos, artes, musicas, todas estas evoluções foram saciando o desejo exatamente o QUERER.

 

Porém, o mundo não precisa ser mudado o que precisa ser mudado são as atitudes das pessoas, são pensamentos que ficam só no papel, sem forças para seguirem em frente, realmente QUERER é fundamental, mas temos que ter forças, juntar propostas e avaliar o que de fato se pretende em quaisquer objetivos.

 

Na Educação Brasileira, já hoje, na atualidade, e pelas ocorrências mais recentes, precisamos ir às ruas para fazer valer os nossos direitos.

 

Fica óbvio de que o QUERER requer ingredientes adicionais como ESTRATÉGIA, PLANEJAMENTO, ORGANOGRAMA, CRONOGRAMA,

 

Podemos entender que a necessidade de estruturação do sistema educacional deu-se pela vinda de trabalhadores e famílias para sua edificação; Ainda assim tanto a Constituição Federal como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB estabelecem que:

 

“a educação, é dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

 

Pensar sobre o papel que a educação cumpre na atualidade requer pensar sua função, sua organização e o envolvimento dos sujeitos; requer, sobretudo, pensar nas realidades que vivem e convivem no espaço escolar,

Considerando o momento em que as desigualdades e injustiças sociais expõem os equívocos de um modelo de desenvolvimento econômico e social que visa apenas ao lucro imediato de uma minoria e transforma as relações humanas em relações de mercado.

 

Dessa forma, proporcionar uma educação que possibilite o desenvolvimento do pensamento crítico, que problematize a realidade e a comunidade, que reconheça o território de influência da escola no desempenho de sua função de formadora de sujeitos históricos é, a nosso ver, o caminho para fazer uma educação que seja transformadora da realidade.

 

De forma mais abrangente, uma rede de ensino necessita que sua ação e seu trabalho sejam orientados por uma linha, uma concepção de educação, não só fundamentada no QUERER, mas sim no QUERER E REALIZAR.

 

Este conceito de trazer a vontade com o significado profundo de QUERER, não pode ser apenas filosófico, nem tampouco politicamente demagogo, mas sim como meta de ser idealizada, realizada, de ser conquistada como resultado final atingido

 

Querer não é só o poder, querer é sim o realizar com o objetivo maior de alcançar o bem social.